quarta-feira, 20 de agosto de 2008

CirandAção: A consolidação de uma idéia


Há pouco menos de um ano éramos apenas pessoas discutindo uma inquietação compartilhada por alguns estudantes do curso de Pedagogia da Universidade de São Paulo.
Hoje, existimos enquanto coletivo!
Quando ocorreram as primeiras conversas a respeito de como dialogaríamos com a sociedade a partir do legado a nós deixado pelo curso ao qual estávamos vinculados, numa das principais - senão a principal - universidade pública do país, confesso que possuia mais esperanças e vontades que vislumbres.
Hoje, praticamente um ano após as primeiras conversas, nosso coletivo é uma realidade, o que muito me alegra.
De Projeto X à Coletivo CirandAção, já temos uma trajetória!
Apesar de incipientes, nossas ações começam a gerar os primeiros resultados, sejam eles nosso próprio crescimento intelectual, nossa afirmação como coletivo ou os primeiros diálogos com outros coletivos e organizações.
Hoje é fato: cirandamos por aí!
Mas nossa ciranda é longa e entre as tarefas que se colocam para nós agora estão a continuidade de nossos projetos e o fortalecimento de nossa identidade, uma vez que já contamos com uma história recentemente escrita.
Nossas reuniões foram palco de debates que, por menores que fossem os temas, refletiam nossas convergências e divergências, solidificando aquilo que nos propusemos a fazer.
Nossas primeiras rodas de conversa ampliaram nossos horizontes e fizeram com que cada um - pela primeira vez - se colocasse perante outros cidadãos como integrantes de um coletivo que se propõe agente de transformação. Ao discutir o papel da educação não-formal, revisitamos nossas próprias trajetórias de vida e reafirmamos nosso compromisso com a educação enquanto instrumento de transformação social.
Ao polemizarmos sobre os jovens em liberdade assistida, nos debruçamos sobre as agruras de um sistema que gera seus próprios algozes e que contraditoriamente se põe como opressor e oprimido.
A ciranda girou, girou... e mais mãos se juntaram a nós, quer na reflexão, quer na ação.
É hora ainda de aumentar a roda, chamando para cirandar conosco aqueles que também acreditam em outras possibilidades às que atualmente se colocam frente a juventude, a educação pública e a sociedade brasileira.
É o momento de fazer girar nossa roda, cantarolando por um novo mundo!
Construímos vínculos, erigimos pautas e nos dispomos a trabalhar juntos!

Agora, simbora Cirandar!!!!!!!!

Robson Alexandre de Moraes
(foto extraída de: www.origamei.multiply.com/notes/item/14)

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